25 novembro 2022 18:36
manuel de almeida/lusa
Comissão Europeia deu cartão amarelo ao primeiro orçamento de Fernando Medina. Recomendação de neutralidade da política orçamental - para não alimentar a inflação - não é seguida por diversos Estados-membros. Incluindo a Alemanha
25 novembro 2022 18:36
Quando Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia (CE), ladeado pelos comissários Paolo Gentiloni e Nicolas Schmit, apresentou esta semana a avaliação de Bruxelas às propostas dos Orçamentos do Estado dos países da zona euro, salientou que uma das prioridades para 2023 é “assegurar a consistência entre as políticas orçamental e monetária”. Com o Banco Central Europeu a subir juros para travar a inflação, “a orientação da política orçamental deve ser neutral”, vincou. Isto para não aumentar as pressões inflacionistas.
Contudo, embora a orientação orçamental projetada para o conjunto da zona euro seja neutral, bem como a evolução subjacente da despesa corrente primária líquida, o mesmo não acontece com muitos países da moeda única. Portugal incluído. Mas, também, a Alemanha.