Economia

Criptoativos: família do fundador da FTX e gestores da empresa investiram 121 milhões de dólares em imóveis nas Baamas

Criptoativos: família do fundador da FTX e gestores da empresa investiram 121 milhões de dólares em imóveis nas Baamas
GettyImages/Leafedge

Foram 19 os ativos imobiliários adquiridos nas Baamas - a maioria de luxo - em nome da FTX, dos pais do fundador, Sam Bankman-Fried, e de gestores da plataforma de corretagem de criptoativos

Foram 19 os ativos imobiliários adquiridos nas Baamas - a maioria perto da praia, de luxo - em nome da FTX, dos pais do fundador da empresa, Sam Bankman-Fried, e de gestores da plataforma de corretagem de criptoativos que lesou pelo menos um milhão de investidores.

Segundo a Reuters, em notícia publicada esta terça-feira, 22 de novembro, as propriedades estão avaliadas em perto de 121 milhões de dólares (cerca de 118 milhões de euros ao câmbio atual).

A FTX comprou, no total, 15 ativos imobiliários desde 2021 no valor de 100 milhões de dólares (98 milhões de euros). Uma destas casas está avaliada em 30 milhões de dólares e situa-se num empreendimento de luxo.

Entre estas propriedades estão sete apartamentos avaliados em perto de 72 milhões de dólares (70 milhões de euros) num resort de luxo, adquiridas pela empresa FTX, que aparecem na documentação da plataforma como "residências para funcionários-chave", segundo a agência.

O diretor de engenharia da FTX, Nishad Singh, o co-fundador da FTX Gary Wang e o próprio SBF compraram três apartamentos de luxo avaliados entre 950 mil dólares (926 mil euros) e 2 milhões de dólares (2 milhões de euros).

Dois imóveis - um terreno e a sede - estavam avaliados em 4,5 milhões de dólares (4,4 milhões de euros) e 8,55 milhões de dólares (8,33 milhões de euros), respetivamente.

Outra casa num empreendimento fechado com acesso à praia tem os pais de Bankman-Fried como usufrutuários, com uso previsto, segundo outro documento, de “casa de férias”.

A Reuters contactou os pais de SBF para perceber a razão de aquisição desta propriedade, cujo porta-voz lhes disse que estavam a tentar devolver a casa à empresa, sem mais esclarecimentos.

Também contactada pela Reuters, a FTX - que tem a sua sede nas Baamas desde 2021 - não quis comentar estes documentos.

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