Com as obras no aeroporto Humberto Delgado à espera de que a ANA - Aeroportos de Portugal e o Governo se sentem para definir os passos a dar e para discutir eventuais alterações ao contrato de concessão, a TAP apela a que sejam feitas pequenas obras em Lisboa não só para melhorar a experiência dos passageiros, como também para tornar mais eficaz a operação aeroportuária, e com isso evitar atrasos e, em alguns casos, perdas de voos.
“Estamos a operar num aeroporto congestionado e portanto qualquer pequena alteração na infraestrutura tem logo um impacto nas operações, nomeadamente nos custos e na distribuição dos recursos. Na nossa opinião o aeroporto de Lisboa carece de mais investimento. E um investimento pensado na ótica do cliente e dos passageiros”, afirma Ramiro Sequeira, administrador executivo da TAP com a área operacional e ex-presidente interino, em declarações ao Expresso.
Ramiro Sequeira dá exemplos: “A nossa zona de check-in está cercada de lojas e devia ser mais cómoda. Nos momentos em que há um grande número de passageiros a fazer o check-in, ainda que haja um grande número de quiosques disponíveis, os passageiros entram pelas lojas adentro. É um incómodo”. O gestor apela, por isso, a que as zonas dos check-in sejam libertadas de lojas ou que o seu número seja reduzido significativamente.
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