A acentuada inflação e o seu impacto na vida das famílias levaram o Banco Montepio a aprovar um conjunto de medidas para compensar os seus efeitos já em dezembro. À semelhança do que já fizeram outros bancos, como a CGD, BCP, Santander, Crédito Agrícola e Bankinter, este “apoio financeiro pontual e extraordinário” do Banco Montepio inclui também “a revisão de vários benefícios, incluindo o processamento no próximo mês de dezembro de um apoio extraordinário de 600 euros para colaboradores com retribuição mensal efetiva ilíquida (equivalente ao subsídio de férias ou Natal) até 1500 euros e de 400 euros no caso de retribuição entre 1500 euros e 2500 euros”, refere o banco em comunicado.
O banco liderado por Pedro Leitão vai reforçar os benefícios já concedidos alargando os apoios no crédito à habitação previsto no Acordo Coletivo de Trabalho, aumentando o “plafond individual para 200 mil euros nas novas operações do processo ACT de 2023”, assim como reforçar “plafond desta linha de crédito, o que permitirá abranger maior número de pedidos de colaboradores” e ainda “possibilitar o alargamento do prazo até aos 70 anos de idade (com limite de 40 anos de maturidade), em situações comprovadas de agravamento acentuado no rendimento familiar”.
No mesmo sentido o banco renova para 2023 o apoio complementar a todos os níveis de ensino, subsídio de material e de alojamento, e introduz de novo o apoio “Prémio de Excelência Escolar”.
O banco controlado pela Associação Montepio Geral compromete-se ainda a promover sempre “medidas que contribuam para o bem-estar das suas pessoas, cujo papel no percurso de recuperação e ajustamento da instituição tem sido determinante” para cumprir os objetivos traçados.
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