18 novembro 2022 18:00

Fernando Alfaiate é o presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal
Em entrevista ao Expresso, o presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal considera que a ideia de pagar 20% do plano no primeiro ano e meio “é um disparate completo”. E promete triplicar os pagamentos em 2023
18 novembro 2022 18:00
A Estrutura de Missão Recuperar Portugal (EMRP) coordena o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de €16,6 mil milhões até 2026 cujos investimentos estão a cargo de cerca de 70 entidades públicas. Umas são responsáveis pelas obras no terreno, caso do Metropolitano de Lisboa ou das Infraestruturas de Portugal. Outras pela distribuição dos apoios às empresas e demais beneficiários, caso do IAPMEI ou do Banco de Fomento. O presidente da EMRP, Fernando Alfaiate, já recebeu da Comissão Europeia (CE) 20% do PRR (€3,3 mil milhões) e transferiu 16% (€2,6 mil milhões) para estas entidades parceiras. Os pagamentos aos beneficiários — hoje em 6% do PRR — deverão subir para 8,5% (€1,4 mil milhões) até ao final de 2022 e triplicar durante o ano de 2023.
A principal crítica é a velocidade a que os fundos do PRR estão a ser injetados na economia. Que metas tem para 2022 e 2023?
Até agora, processámos um pagamento de €2,6 mil milhões às entidades públicas responsáveis pela execução dos investimentos. Até ao final deste ano, estaremos próximos dos €3 mil milhões. E no próximo, será duplicar esse valor.