Economia

Suíça Axpo estreia produção de energia solar em pratos de satélite

Suíça Axpo estreia produção de energia solar em pratos de satélite
D.R.

A Axpo, que é o quinto maior comercializador de eletricidade em Portugal, está a aproveitar estruturas obsoletas de comunicações para instalar pequenas centrais solares. A primeira fica na localidade de Leuk, na Suíça

A empresa suíça de energia Axpo lançou o seu primeiro projeto de produção de energia solar a partir da reutilização de um prato de satélite em fim de vida, instalando centenas de módulos fotovoltaicos num só prato, na localidade de Leuk, na Suíça.

A instalação, com capacidade para produzir 110 mil kilowatt hora (kWh) por ano, produzirá eletricidade equivalente ao consumo de 25 habitações.

Este projeto, segundo a Axpo, tira partido da boa exposição solar do prato de satélite, e também da sua altitude, já que, a mais de mil metros, está durante boa parte do tempo acima do nevoeiro.

Esta pequena central fotovoltaica irá abastecer a empresa de telecomunicações Leuk TDC, que também contará com painéis solares na cobertura do seu centro de dados, tornando-se quase auto-suficiente em eletricidade por via da produção fotovoltaica.

Depois deste primeiro projeto, a Axpo está a planear a instalação de painéis em outros dois pratos de satélites obsoletos. A próxima instalação será feita na primavera de 2023.

No seu histórico a Axpo já tem outras instalações menos convencionais de painéis solares, tendo no ano passado inaugurado uma central fotovoltaica no paredão de uma central hidroelétrica nos Alpes, o projeto AlpinSolar.

A Axpo também opera na comercialização de energia na Península Ibérica.

Em Portugal a Axpo é o quinto maior comercializador de eletricidade. Em agosto (últimos dados publicados pelo regulador da energia), a empresa suíça tinha uma quota de 3,5% dos fornecimentos de eletricidade em Portugal, atrás da EDP (42,2%), Endesa (18,7%), Iberdrola (11,8%) e Galp (8,4%).

A empresa suíça é o quinto maior comercializador nos segmentos de pequenos negócios (com uma quota de mercado de 4,3%) e da indústria (6,3%).

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