Economia

Receitas da Vodafone Portugal de abril a setembro crescem 6,1%

Mário Vaz, presidente-executivo da Vodafone Portugal deixa a liderança a Luís Lopes
Mário Vaz, presidente-executivo da Vodafone Portugal deixa a liderança a Luís Lopes
Alberto Frias

As receitas da Vodafone Portugal cresceram 6,1% no período de abril a setembro por comparação com o período homólogo, anunciou a empresa. O número de clientes móveis subiu 1,9%

As receitas da Vodafone Portugal cresceram 6,1% de abril a setembro face ao período homólogo, para os 612 milhões de euros, anunciou a operadora de telecomunicações esta terça-feira, 15 de novembro.

As receitas de serviço cresceram 6,2% nos seis meses com fim a 30 de setembro, correspondentes ao primeiro semestre do ano fiscal de 2023, para os 561 milhões de euros.

Na comparação trimestral, de julho a setembro as receitas totais cresceram 6% para os 313 milhões de euros, face a 296 milhões de euros no período homólogo.

As receitas de serviço aumentaram 5,7% para os 286 milhões de euros, face a 271 milhões de euros registados de julho a setembro de 2021.

No final de setembro, a Vodafone Portugal registava 4,77 milhões de clientes móveis, mais 1,9% face ao ano anterior. No serviço fixo, o número de clientes de banda larga foi de 905 mil e o de clientes de TV fixou-se nos 833 mil, uma subida homóloga de 6,8% em ambos os casos.

No que toca à rede de fibra (FTTH), esta chegava a 4,3 milhões de lares e empresas no final de setembro, um aumento homólogo de 6%, “através de rede própria e de parcerias estratégicas”, especifica a empresa portuguesa em comunicado.

Apesar do crescimento nestes indicadores, a Vodafone Portugal admite que “os desafios impostos pelo atual contexto socioeconómico tenham já impactado os indicadores deste exercício, em particular no último trimestre”.

Mário Vaz, presidente executivo da Vodafone Portugal, citado no comunicado, disse que “os resultados alcançados no período em análise ocorreram num contexto de expressiva inflação".

A subida generalizada dos preços tem impacto maior no setor das telecomunicações, garante, “em particular pelos custos os combustíveis e de energia, de que somos grandes consumidores em resultado da sua essencialidade para a operação das nossas redes, bem como pelos distúrbios das cadeias logísticas e consequente aumento de preços e prazos de entrega dos equipamentos necessários à operação”.

Sobre a aquisição da operadora de telecomunicações Nowo, propriedade da espanhola Másmóvil, a Vodafone Portugal lembra que o negócio encontra-se “sujeito à necessária aprovação regulatória, com conclusão prevista para o primeiro semestre do ano civil de 2023”.

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