Exportações de componentes automóveis aceleram 22% em setembro
As vendas ao exterior da indústria portuguesa de componentes automóveis subiram 22% em setembro e fecharam os primeiros nove meses do ano com um crescimento homólogo de 4%
As vendas ao exterior da indústria portuguesa de componentes automóveis subiram 22% em setembro e fecharam os primeiros nove meses do ano com um crescimento homólogo de 4%
As exportações portuguesas de componentes automóveis “estão a manter o seu ritmo de recuperação”, indica a associação sectorial AFIA com base nos números de setembro, mês que fechou com um crescimento homólogo de 22%, nos 962 milhões de euros.
No trimestre, o salto foi de 18,2%, para os 2,4 mil milhões de euros e, considerando os primeiros nove meses do ano, o sector já apresenta um crescimento de 4%, que contrasta com a travagem registada no início do ano, somando as exportações de componentes 7407 milhões de euros.
Por geografias, considerando o período entre janeiro e setembro, Espanha continua a liderar o ranking dos clientes nacionais, com vendas de 2027 milhões de euros (-1,1%), seguida pela Alemanha (1656 milhões de euros, mais 13,4%) e da França (757 milhões de euros, menos 10,4%).
Os Estados Unidos da América, no quarto lugar, com 455 milhões de euros, destacam-se pela subida de 27,4%, enquanto o Reino Unido, na quinta posição, cai 9,9%, para 310 milhões de euros.
No comentário ao desempenho do sector, a direção da AFIA sublinha, em comunicado, ser “importante realçar que a indústria automóvel continua a viver uma situação complexa”, devido a “uma conjugação de vários fatores, com destaque para a situação geopolítica que integra a guerra na Ucrânia ou a tensão entre os EUA e a China”.
As disrupções nas cadeias de abastecimento, a escassez de semicondutores e outras matérias-primas, a inflação dos custos das matérias-primas, energia e transporte, entre outros, são também fatores que “obrigam as empresas a gerir de uma forma constante a incerteza dentro de um contexto de dupla transição – digital e energética”, diz a AFIA.
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