12 novembro 2022 14:40

A possibilidade de trabalhar a partir de casa, potenciada pela pandemia, fez com que a procura por cidades periféricas tivesse aumentado no último ano e meio
ana baião
O trabalho remoto e a maior facilidade de acessos levam a que as famílias se instalem em cidades médias, à volta dos principais centros urbanos, onde o preço da habitação é tradicionalmente mais baixo
12 novembro 2022 14:40
Localidades como Palmela, Alcochete, Moita, Seixal, Barreiro, Mafra, Sintra e Setúbal, na região de Lisboa, e Trofa, Vila do Conde, Braga, Guimarães, Vila Real ou Aveiro, na região do Porto, registaram, nos últimos dois anos, um aumento dos preços da habitação acima de Lisboa e Porto, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
A atual realidade laboral, que estimula o teletrabalho e o regime híbrido — em que o colaborador não precisa de estar presente todos os dias da semana no escritório —, e os melhores acessos e transportes são duas das principais razões que impulsionam um número cada vez maior de pessoas a instalarem-se nas cidades e localidades de média dimensão, localizadas nas zonas suburbanas de Lisboa e Porto. Mas há outros fatores que pesam significativamente nesta escolha, como a qualidade de vida e os preços mais baixos, tanto no arrendamento como na venda de casas — embora, na maioria destas cidades, os valores da habitação estejam também a apresentar aumentos de preços muito significativos (ver tabela).
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.