Em setembro, as exportações e as importações de bens aumentaram 24,7% e 29,6%, respetivamente, face ao período homólogo, segundo os dados do comércio internacional de bens do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira. Os números representam um abrandamento face a agosto, quando as exportações e as importações cresceram 32,3% e 49,6%, respetivamente.
O gabinete estatístico destaca “o aumento nas importações de combustíveis e lubrificantes (51%), que se deveu ao acréscimo em valor (39,1%) das importações de óleos brutos de petróleo, refletindo a subida do preço deste produto no mercado internacional (62,5%), dado que em volume se verificou um decréscimo (-14,4%)”.
Sem a categoria dos combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 23,8% e 26,2%, respetivamente - uma diferença menor.
O INE nota ainda que os preços “registaram variações homólogas de 16,2% nas exportações e 18,5% nas importações”.
A variação foi menos expressiva do que a registada em agosto, sobretudo nas importações “devido a um efeito de base, dado que por esta altura em 2021 se começou a registar um aumento dos preços de produtos petrolíferos”. Sem os os produtos petrolíferos, as variações foram 13,7% (nas exportações) e 12,2% (nas importações).
No mês em análise, “o défice da balança comercial agravou-se em 820 milhões de euros face a setembro de 2021, atingindo 2699 milhões de euros”.
Considerando não apenas setembro mas o conjunto do terceiro trimestre, as exportações e as importações de bens aumentaram 28% e 36,1%, respetivamente, face ao mesmo trimestre do ano passado.
No período de três meses terminado em agosto as exportações portuguesas tinham crescido 32,3% em termos homólogos e as importações tinham subido 40,8%.
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