Economia

Espinho, terra de jogo nos cafés e a ambição do casino “de luxo”

6 novembro 2022 23:00

Conceição Antunes

Conceição Antunes

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Jornalista

Solverde faz 50 anos e abriu o primeiro casino em 1974, uma semana antes do 25 de Abril. Em 1972, um grupo de espinhenses, liderado pelo industrial da cordoaria Manuel de Oliveira Violas, decide criar um casino sem “mais curandeiros oportunistas nem prestidigitadores de feira à frente de uma indústria que é de Espinho”, e assim nasceu a Solverde. A concessão foi ganha em 1973 e o casino começou a operar no ano seguinte, uma semana antes da revolução. Nos anos 80, a Solverde avança várias obras na terra com os lucros do jogo, incluindo a grande ampliação do atual edifício do casino

A Solverde nasceu da iniciativa de um industrial que nunca jogou e se lançou no negócio dos casinos na visão de desenvolver Espinho

6 novembro 2022 23:00

Conceição Antunes

Conceição Antunes

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Jornalista

A história da Solverde começou em 1972, quando um grupo de 294 pessoas que representavam as ‘forças vivas’ de Espinho, liderado pelo industrial Manuel de Oliveira Violas, se juntou para criar a Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde S.A., e dar início a uma fase totalmente nova na exploração do casino, defendendo que teria “que ser considerado de luxo e nele funcionarem também outras atividades de valorização turística da nossa terra”.

“O meu pai nunca jogou — e eu também não —, mas quis ir para a frente com o casino porque tinha uma grande paixão à terra, ele costumava dizer que tinha uma amante cara, que era Espinho, onde estava sempre pronto a investir”, recorda Manuel Violas, atual presidente da Solverde, que sucedeu ao fundador quando este faleceu, em 1991.