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TAP: Receita cresce, lucro aparece, mas cortes mantêm-se e a dívida pesa nas contas

Christine Ourmières-Widener, presidente da TAP
Christine Ourmières-Widener, presidente da TAP
Ricardo Lopes

Após um verão com recorde de receitas, a presidente da TAP está otimista face a 2022. Mas avisa: com uma dívida de 3,7 mil milhões, a companhia "está mais alavancada" do que os seus concorrentes e não é possível reverter os cortes

TAP: Receita cresce, lucro aparece, mas cortes mantêm-se e a dívida pesa nas contas

Anabela Campos

Jornalista

Com receitas de 1,1 mil milhões de euros no terceiro trimestre e um lucro de 111,3 milhões de euros, a TAP “bateu recordes” e está a apresentar contas melhores do que o previsto no plano de reestruturação — uma vitória salientada pela presidente executiva, Christine Ourmières-Widener, em tom satisfeito, mas prudente.

É que o caminho a percorrer é longo e a companhia tem uma pesada dívida para pagar — 3,7 mil milhões de euros —, fruto, em parte, da renovação da frota, feita pela anterior administração, e cujo impacto nas contas é pesado, notou Gonçalo Pires, administrador financeiro da TAP. A dívida relativa ao leasing da frota — quase exclusivamente Airbus — é de 2 mil milhões de euros, e ainda tem de se lhe juntar o serviço de dívida. “A TAP está mais alavancada do que os concorrentes”, salientou.

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