6 novembro 2022 8:21

Sector imobiliário defende intervenção do Estado no mercado da habitação
ana baião
Profissionais do sector imobiliário dizem que enquanto não houver redução de impostos e taxas os preços finais das casas não irão baixar. E o Orçamento do Estado para 2023 deixa tudo na mesma
6 novembro 2022 8:21
Resolver o problema da falta de casas, tanto para venda como para arrendamento, a preços acessíveis, numa altura em que a economia apresenta sinais de abrandamento, é um processo difícil, mas não impossível, consideram os profissionais do sector imobiliário ouvidos pelo Expresso. Contudo, e ainda segundo os mesmos responsáveis, o primeiro passo deveria ser dado pelo Estado, reduzindo os impostos e as taxas que recaem sobre o imobiliário. Mas este processo foi novamente adiado, na opinião destes profissionais, já que o Orçamento do Estado para 2023 não prevê medidas que vão nesse sentido.
“O único caminho comprovado é fazer aumentar a oferta de casas, reduzindo riscos e propiciando maiores ganhos a investidores e proprietários”, refere José de Matos, secretário-geral da Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC). Frisa ainda que “isso faz-se reduzindo taxas e impostos, tornando o arrendamento mais flexível e garantindo a atualização de rendimentos dos proprietários”.