Crescimento da produção industrial abranda em setembro

A quebra de produção de energia penalizou o crescimento do índice de produção industrial em setembro, segundo o INE
A quebra de produção de energia penalizou o crescimento do índice de produção industrial em setembro, segundo o INE
A produção industrial portuguesa aumentou, em setembro, 0,9% face ao mês homólogo, com a quebra de produção de energia a pesar no índice geral, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em dados divulgados esta segunda-feira, 31 de outubro. Em agosto, a variação homóloga tinha sido de 5,4%.
Sem o agrupamento de energia, o índice de produção industrial aumentou 2,2% em setembro, também abrandando face ao crescimento homólogo de 6,5% em agosto.
O segmento das indústrias transformadoras viu o volume de produção aumentar 2% em setembro, depois de em agosto ter crescido 5,9% face ao mês homólogo.
Todos os tipos de indústria registaram um abrandamento da variação homóloga. A de bens de consumo registou uma variação homóloga positiva de 4,1%, face a 5,1% em agosto. As indústrias de bens de investimento passaram de um crescimento homólogo de 23,3% em agosto para 6,6% em setembro.
Nos bens intermédios, a produção caiu 1,3% em setembro face ao mês homólogo, depois de em agosto ter aumentado 1,6%. Por fim, no segmento de energia, a produção, que tinha caído -0,2% em agosto, agravou a evolução em setembro, com uma taxa de variação homóloga negativa de 5,4%.
A indústria energética foi a que mais penalizou o índice geral, com um contributo negativo de 0,9 pontos percentuais.
A variação mensal do índice geral de produção industrial foi -2,5% em setembro. Em agosto, o índice tinha crescido 2,8% face a julho.
Já no que toca ao terceiro trimestre, “o índice agregado aumentou 2,2% face ao período homólogo”, segundo o INE, que indica também que “no trimestre anterior esta variação tinha sido de 1,9%”.
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