A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em forte alta, com os investidores animados com os últimos dados do produto interno bruto (PIB) e estatísticas económicas que apontam para um enfraquecimento da inflação e a manutenção do consumo.
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 2,59%, o alargado S&P500 progrediu 2,46% e o tecnológico Nasdaq ganhou 2,87%. Esta foi a quarta semana de subida consecutiva vivida pelo Dow Jones.
Aliás, em termos semanais, o Dow Jones subiu 5,7%, a maior desde maio, o S&P500 avançou 3,9% e o Nasdaq 2,2%.
Estes desempenhos dos principais índices bolsistas são atribuídos aos resultados trimestrais, que saíram acima do esperado, e a estatísticas económicas que levam os investidores e analistas a admitirem que a Reserva Federal (Fed) vai acabar com a sua política agressiva de subida de taxas de juro para travar a inflação.
Na quinta-feira soube-se que o PIB dos EUA tinha crescido 0,6% no terceiro trimestre e 2,6% em termos anualizados, segundo a primeira estimativa da Agência de Análise Económica (BEA, na sigla em Inglês), o que superou as expectativas dos analistas.
O regresso do crescimento económico no terceiro trimestre ocorreu em contexto marcado pela elevada inflação e as consequentes subidas das taxas de juro ou os problemas nas cadeias de abastecimento, mas também por um desemprego baixo e o fortalecimento do dólar.
Mesmo assim, os analistas começaram a pensar que, com nova informação económica, a Fed poderia começara a reduzir a agressividade da sua política de subida da taxa de juro para travar a inflação.
"Os números da inflação não foram tão maus assim. Os lucros não foram grandes, mas também não foram terríveis", assegurou a diretora de investimentos da Verdence, Megan Horneman, citada no canal televisivo CNBC, em referência aos anúncios de resultados trimestrais das empresas.
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