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Huawei: a descida ao inferno tem menos telemóveis e lojas, mas não faltam 'gadgets'

O nova 9 da Huawei pretende conquistar o público jovem e criativo
O nova 9 da Huawei pretende conquistar o público jovem e criativo
Huawei

Entre 2019 e 2022, a Huawei entrou em queda livre na venda de telemóveis, mas encontrou uma escapatória com a venda de relógios inteligentes, computadores portáteis que não precisam de chips e licenças detidas pelas empresas americanas. Será o fecho da única loja em Portugal um sinal de que uma nova era está a caminho?

Desde 2019, que o mundo vive dividido por um grande muro invisível das tecnologias, mas entre fãs da Huawei há quem garanta que a vida continua, mesmo quando não é possível usar software, patentes e chips americanos. “Diz-se que não se pode usar tecnologias da Google, mas consegue-se usar as coisas da Google”, garante Emanuel Costa, radialista açoriano na Rádio Atlântida, e fã confesso da Huawei. Apesar das mostras de apego dos consumidores, que chegam a totalizar cerca de 20 mil seguidores nas redes sociais, a Huawei não conseguiu evitar a sangria nas vendas de telemóveis provocada pela interdição comercial dos EUA e a passagem do segundo lugar de vendas em 2019, para uma posição fora do top 5.

Esta semana soube-se do encerramento da loja que a marca explorava com a Select Smart no Centro Comercial Colombo. Será um sintoma de quem desce ao inferno ou apenas um sinal da reformulação do negócio? “Durante algum tempo, a Huawei conseguiu manter-se estável, possivelmente através de um reforço de stocks de componentes feito antes de se conhecer a interdição… só que neste momento já não consegue lançar produtos sem 5G (a quinta geração das redes móveis)”, descreve Francisco Jerónimo, vice-presidente com a pasta da Europa na empresa de estudos de mercado IDC.

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