Bastou apenas uma semana para a Polestar, marca de automóveis elétricos participada pela sueca Volvo, vender “alguns milhares” de unidades do recém-apresentado ao mercado Polestar 3 – o SUV (Sport Utility Vehicle, na sigla em inglês) de dimensões familiares que promete dar luta a modelos concorrentes da Tesla, da Audi e da BMW.
Sem precisar números ao detalhe, Miguel Pinto, diretor da Polestar para Portugal, fala apenas em “vendas de alguns milhares de unidades a nível global, uma semana após a apresentação mundial” e, com uma particularidade: as encomendas foram toda feitas online, sendo que os primeiros carros apenas serão entregues aos futuros proprietários no terceiro trimestre de 2023. Ou seja, “as pessoas estão, realmente, a comprar um carro que não viram presencialmente, mas no qual acreditam e em cuja filosofia se reveem”, sublinha o diretor da marca para o mercado nacional, onde também foram vendidas algumas unidades.
Interiores vegan
Este é um carro 100% elétrico, com os revestimentos interiores vegan, feitos com tecidos de origem vegetal, em vez de couro, e com os tapetes, por exemplo, produzidos a partir de redes de pesca abandonadas e retiradas dos oceanos. Isto tem um custo adicional?
Miguel Pinto não tem dúvidas: “Sim, claro que tem. Este é um carro caro [a partir dos 100 mil euros] e a sua conceção e construção representam um grande esforço financeiro para a empresa, mas queremos o ‘Polestar zero’”. O mesmo será dizer que se pretende um carro cuja produção tende a ser livre de emissões de dióxido de carbono (CO2).
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