Economia

TAP: Sindicato dos pilotos da Portugália suspende negociações de acordo de empresa e ameaça com greve

João Leão e André Marques, da direção do sindicato dos pilotos da Portugália
João Leão e André Marques, da direção do sindicato dos pilotos da Portugália
nuno botelho

Assembleia Geral do Sindicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas deliberou suspender as negociações até que a contabilização das antiguidades para efeitos de progressão de carreira se efetue e haja uma nova proposta de acordo de empresa

TAP: Sindicato dos pilotos da Portugália suspende negociações de acordo de empresa e ameaça com greve

Anabela Campos

Jornalista

Se não houver alteração da proposta de Acordo de Empresa feita pela TAP para os pilotos da Portugália vai haver luta, afirma o SIPLA – Sindicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas, que esta segunda-feira decidiu suspender as negociações em Assembleia Geral de sócios.

"A base negocial do Acordo de Empresa terá de ser a proposta pelo SIPLA e enviada em maio à Portugália", foi ainda definido na Assembleia Geral, disse ao Expresso, o vice-presidente do sindicato, André Marques.

Com um corte na remuneração de 25% até ao final de 2024, e já com um salário base mais baixo que o dos pilotos da TAP, o SIPLA convocou para esta segunda-feira uma Assembleia Geral Extraordinária, onde foi traçada uma linha vermelha. Se as suas reivindicações do SIPLA não forem satisfeitas, os pilotos da Portugália vão avançar para uma greve.

O SIPLA "discorda em absoluto" dos termos da proposta feita pela Portugália, ainda na alçada da TAP SGPS, para o novo acordo de empresa, os quais considera "inaceitáveis" e "insultuosas", salientou André Marques. A remuneração de entrada que está a ser proposta para os pilotos da Portugália, por exemplo, é inferior à dos maquinistas da CP, algo que o SIPLA considera incompreensível.

A pressão para que o acordo de empresa seja fechado o mais rapidamente possível, por parte da TAP, é grande. A companhia colocou como data limite para a sua assinatura março do próximo ano.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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