A imposição de limites ao preço do gás continua a dividir, tal como a questão do financiamento europeu para apoiar empresas e famílias, mas os 27 concordam em continuar a trabalhar para chegar a soluções comuns e pedem à Comissão mais propostas “concretas” para ultrapassar o problema, incluindo uma adaptação do Mecanismo Ibérico ao resto da UE
Limitar ou não limitar o preço do gás natural é questão que divide os líderes europeus. Usar ou não usar os fundos europeus para apoiar diretamente as empresas e famílias também. A discussão durou a tarde toda, entrando pela madrugada para fechar um primeiro acordo político sobre as propostas que a Comissão pôs esta semana em cima da mesa para fazer descer os preços do gás.
No final acordaram continuar a trabalhar para alcançar soluções comuns, pedindo aos ministros da Energia e à Comissão Europeia para acelerarem o passo e “apresentarem urgentemente decisões concretas” sobre as propostas recentes - como a compra conjunta de gás - mas também sobre “medidas adicionais”, como “um quadro temporário para limitar o preço do gás utilizado para a produção de elétrica” na UE, à semelhança do que já existe em Portugal e Espanha.
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