A Anacom, na Avenida José Malhoa, nº 14, em Lisboa, palco da liberalização do setor das comunicações, da expansão das telecomunicações móveis e do aparecimento de novos operadores, vai rumar para novas paragens. Foi em 1996 que a Anacom se instalou na José Malhoa.
A sede do regulador das comunicações vai mudar-se em breve para o nº 51 da rua Ramalho Ortigão, conhecido como o edifício Santander, onde irá ocupar 4 pisos. Não está ainda decidida a data da mudança, mas deverá ocorrer em 2023.
Um dos objetivos da alteração de sede, que está instalada num edifício arrendado, é melhorar as condições de trabalho e juntar os trabalhadores no mesmo espaço, já que uma parte está num outro edifício da José Malhoa, no número 12. Ao todo são 260 trabalhadores.
A procura de um novo edifício sede iniciou-se em 2018. "Nessa altura as atuais instalações careciam de obras de remodelação. Este objetivo não se chegou a concretizar por não se ter encontrado edifícios em condições e preços adequados", esclarece o regulador, numa nota publicada no sítio da Internet.
Os custos das obras de remodelação e a perturbação do regular funcionamento do regulador, fizeram a Anacom, optar por mudar de localização.
O Edifício Ramalho Ortigão, 51, assegura o regulador liderado por João Cadete de Matos, reveste-se das "características adequadas para acolher a sua sede, centralizando num único espaço instalações até agora dispersas em dois edifícios na Avenida José Malhoa (edifícios nº 12 e alguns pisos no nº 14), a que correspondem dois contratos de arrendamento".
"A ANACOM celebrou agora o contrato de arrendamento de 4 pisos no referido edifício. Tal permitirá a mudança de instalações em 2023, ocorrendo simultaneamente a denúncia dos dois contratos de arrendamento relativos às atuais instalações", refere o regulador.
A decisão, sublinha, teve "o parecer favorável do Fiscal Único" e foi "sustentada em pareceres técnicos de entidades externas que concluíram (...) quer em termos de análise económico-financeira (valor da renda inferior e inexistência de custos com obras de remodelação dos atuais edifícios), quer de condições arquitetónicas, quer ainda de consumos energéticos, ser uma melhor opção comparativamente à manutenção das atuais instalações repartidas em dois edifícios".
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