Economia

Subida dos preços na produção industrial abranda em setembro

Subida dos preços na produção industrial abranda em setembro
Morris MacMatzen/Getty Images

A subida dos preços de fábrica em Portugal abrandou em setembro para 19,6%, face aos 22,4% registados em agosto, segundo o INE. Energia e matérias-primas pesaram nesta variação

Os preços na produção industrial subiram 19,6% em setembro face ao mês homólogo, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira, 19 de outubro. A subida de preços abrandou face aos 22,4% registados em agosto.

Os custos da energia e das matérias-primas continuaram a ser o principal fator do aumento dos preços de fábrica em setembro, segundo a autoridade estatística portuguesa, contribuindo em 7,6 e 7 pontos percentuais, respetivamente, para a taxa de variação homóloga.

Segundo o INE, o agrupamento dos bens de consumo, entre todos os agrupamentos, foi o único a registar uma aceleração do aumento dos preços, passando de 13,9% em agosto para os 14,8% em setembro.

Os bens de consumo são produtos que visam a satisfação das necessidades dos consumidores, como vestuário e alimentação. A aceleração de setembro sinaliza uma transmissão do aumento dos preços na cadeia produtiva para o consumidor final que terá impacto a curto-prazo no bolso dos portugueses.

O agrupamento da energia registou um abrandamento homólogo dos preços, passando de 49,7% em agosto para 34,9% em setembro. O agrupamento de bens intermédios viu o índice abrandar de 19,7% para os 18,9% em setembro. Nos bens de investimento, o abrandamento foi de 4,7% em agosto para uma subida de 4,5% em setembro.

Sem a componente energética, o índice de preços na produção industrial cresceu 15,3%. Em julho e agosto a variação deste índice sem o fator energia foi exactamente igual: 15,3%.

No que toca à variação mensal de setembro, esta foi de -0,2%.

A variação relativa ao terceiro trimestre de 2022 indicou um aumento de 22,2% dos preços. No segundo trimestre, os preços na produção industrial tinham aumentado 24,9% face ao trimestre homólogo.

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