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“Vivem-se dias estranhos no imobiliário. Estamos a bater recordes mas há muita incerteza no ar”, diz Eric Van Leuven da Cushman &Wakefield

“Vivem-se dias estranhos no imobiliário. Estamos a bater recordes mas há muita incerteza no ar”, diz Eric Van Leuven da Cushman &Wakefield

O diretor da consultora imobiliária fala de “alguma esquizofrenia” no mercado. Antevê quebras para 2023, mas diz que Portugal agora é uma espécie de “mercado de refúgio”

O sector imobiliário está a atravessar uma fase de crescimento, tanto ao nível da colocação de espaços no mercado como de volume de negócios, nos seus vários segmentos, mas, segundo Eric Van Leuven, diretor da consultora Cushman & Wakefield (C&W) para Portugal, “está tudo muito apreensivo face ao que será 2023”.

Para este responsável, “o mercado está estranho” e, nos próximos meses, especialmente a partir do inicio do próximo ano, espera-se “alguma redução da atividade e também nos próprios preços”.

No entanto, e de acordo com o relatório de outono que foi esta terça-feira apresentado pela C&W, há crescimentos homólogos de 209%, no primeiro semestre deste ano, no volume de escritórios absorvidos pelo mercado, em Lisboa, e da ordem dos 34%, na cidade do Porto. “Na verdade, estamos a bater recordes, tanto nos escritórios, como em algumas áreas da logística ou ainda no retalho mas, ao mesmo tempo, estamos muito apreensivos com o que poderá vir a seguir, pois a incógnita é total”, explica o diretor da C&W.

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