Galp e BCP perdem gás e levam PSI a fechar no "vermelho"
O PSI encerrou no “vermelho”, com a Galp e o BCP a perderem mais de 4%. Na Europa as bolsas encerraram em terreno positivo
O PSI encerrou no “vermelho”, com a Galp e o BCP a perderem mais de 4%. Na Europa as bolsas encerraram em terreno positivo
O PSI, índice de referência da bolsa portuguesa, fechou a sessão de negociação desta terça-feira no “vermelho”, com uma desvalorização de 0,48%, para 5399,98 pontos. A Galp e o BCP lideraram as quedas, ao afundarem-se mais de 4%.
Das 15 cotadas que compõem o índice, apenas quatro encerraram o dia no “vermelho”, mas duas (Galp e BCP) fazem parte do grupo de “pesos pesados” (cotadas que mais influenciam o PSI) e não viram quedas ligeiras, antes pelo contrário.
A Galp liderou as quedas, ao afundar-se 4,89%, para 9,616 euros por ação. A petrolífera até conseguiu recuperar das perdas da manhã, altura em que chegou a perder 6,55% depois de ter informado que podia registar “uma redução substancial na produção e fornecimento de gás natural liquefeito e líquidos de gás natural” por causa das inundações na Nigéria.
Já o banco derrapou 4,11%, para 0,1308 euros por ação. A queda do BCP acontece no mesmo dia em que foi noticiado que o BCP se iria financiar em 350 milhões de euros em obrigações seniores preferenciais com uma maturidade a três anos e uma taxa de juro a rondar os 8,6%.
Por outro lado, 10 cotadas encerraram no “verde”, nomeadamente o grupo EDP. A EDP e a EDP Renováveis, duas “gigantes”, ganharam 1,33% e 1,1%, respetivamente, para 4,281 e 20,29 euros por ação.
Por fim, a Jerónimo Martins não apresentou qualquer variação face ao fecho de segunda-feira.
Lisboa contraria, assim, a Europa, uma vez que as principais praças europeia fecharam no “verde”. Por exemplo, o índice de referência europeu, Stoxx 600, ganhou aproximadamente 0,45%.
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