Chegou o Rolls Royce elétrico. Chama-se Spectre e é um clássico moderno (fotogaleria)

Este automóvel topo de gama inicia uma nova era da marca britânica, que até 2030 quer ter todos os seus modelos eletrificados
Este automóvel topo de gama inicia uma nova era da marca britânica, que até 2030 quer ter todos os seus modelos eletrificados
Coordenador de Economia
A Rolls Royce acaba de apresentar a sua mais recente criação: o Spectre, o primeiro carro elétrico da mítica marca britânica de carros de luxo.
Depois de mais de 2,5 milhões de quilómetros em testes de estrada, nas mais variadas condições, pelos quatro cantos do mundo, o Spectre está aí para quem o quiser ver …e encomendar. Basta ter qualquer coisa como entre 450 mil e 550 mil euros.
Mas o Spectre é, segundo a marca, mais do que um automóvel. “É uma declaração de intenções e um símbolo de um futuro brilhante e ousado à medida que a Rolls-Royce avança para uma era totalmente elétrica”, pode ler-se num comunicado de imprensa distribuído esta terça-feira.
Os designers da Rolls Royce “capturaram uma estética contemporânea e atemporal que progride significativamente na iconografia da marca à medida que ela embarca na sua era elétrica”. Na mesma nota de imprensa é ainda sublinhado que “os artesãos criaram um conjunto de possibilidades contemporâneas de personalização prêt-à-porter, inspirando os clientes a realizar suas próprias visões à sua medida”.
O Spectre não é apenas um momento histórico para a Rolls-Royce, mas também um momento para a mobilidade elétrica – com Spectre, a marca confirma que a tecnologia atingiu um padrão que pode conter aquela que designa por “experiência Rolls-Royce”. Assim sendo, a marca garante que até 2030 todo o seu portfólio será totalmente elétrico.
Na construção do Spectre, os designers da marca foram buscar inspiração muito para lá do mundo automóvel, e “entraram no domínio da alta costura, da escultura modernista, do design náutico, da alfaiataria e da arte contemporânea”, assegura ainda a marca britânica.
Uma das imagens mais marcantes da silhueta deste primeiro modelo elétrico da Rolls Royce é, segundo a própria marca, pelo seu dramatismo, o chamado ‘fastback’ – que não é mais que o perfil de um teto que se vai inclinando de forma contínua, à medida que se avança do compartimento dos passageiros para a parte traseira do carro.
Seguindo a linha do teto, as óticas traseiras estão colocadas no maior painel de carroçaria já produzido para um Rolls-Royce, que se estende desde o pilar A até o compartimento de bagagem.
No interior, o Spectre é equipado, de acordo com a marca “com os recursos tecnologicamente mais avançados, inspirando-se na mística atemporal do céu noturno. Pela primeira vez num Rolls-Royce de produção em série, o Spectre está disponível com o sistema starlight doors, que incorporam 5.876 ‘estrelas’ suavemente iluminadas”. As portas do carro também podem ser encomendadas com um pano de fundo de madeira canadel paneling, numa referência direta à enseada, no sul da França, onde Sir Henry Royce – co-fundador da marca - e sua equipa de design passavam os invernos.
Juntamente com as superfícies iluminadas, o Spectre está equipado com uma “arquitetura digital de luxo” completamente redesenhada, chamada SPIRIT, apresentada ao bom velho estilo Rolls-Royce.
Dados preliminares mostram que o Spectre, que se apresenta com quase cinco metros e meio de comprimento, deverá ter uma autonomia de 520 quilómetros.
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