Economia

Taxa de desemprego na OCDE sobe para 4,9% em agosto

Taxa de desemprego na OCDE sobe para 4,9% em agosto
AFP/Getty Images

A taxa de desemprego no conjunto dos países da OCDE subiu ligeiramente em agosto, para 4,9%. Foi a primeira vez desde abril de 2021 que o número de desempregados aumentou

A taxa de desemprego nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) subiu ligeiramente em agosto para 4,9% (de 4,8% em julho), o que indica alguma estabilidade nos últimos três meses (o valor era também 4,9% em junho).

Segundo o comunicado divulgado esta segunda-feira pela OCDE, “a taxa de desemprego era inferior ou igual à taxa pré-pandémica em 80%” dos 38 países que constituem a organização.

O número de trabalhadores desempregados na OCDE aumentou ligeiramente pela primeira vez desde abril de 2021, atingindo 33,2 milhões, indica a entidade.

Por sexo, a taxa de desemprego estabilizou tanto para mulheres como para homens no mês em análise, em 5,1% e 4,7% respetivamente.

Porém, a taxa de desemprego subiu no caso dos trabalhadores mais jovens.

De acordo com os dados divulgados, na zona euro, a taxa de desemprego estabilizou em 6,6%. A taxa estabilizou num terço dos países da zona euro, sendo que os maiores aumentos foram registados na Áustria e Países Baixos. Em Portugal, os dados do INE mostram que a taxa de desemprego estabilizou nos 6% em agosto.

Fora da Europa, em agosto, a taxa de desemprego caiu ligeiramente no Japão, mas aumentou nos Estados Unidos e no Canadá (embora os dados mais recentes mostrem que voltou a cair em ambos os países).

No total do segundo trimestre, “a taxa de emprego da OCDE, incluindo empregados e trabalhadores por conta própria, atingiu o seu nível mais elevado desde o início da série, em 2005, subindo para 69,5%” indica, por fim, a organização, acrescentando que cerca de 80% dos 38 países registaram um aumento.

A OCDE é constituída por 38 Estados. Além de vários países da União Europeia, estão representados a Coreia, México, Estados Unidos, Suíça, a Noruega, Israel, Canadá, entre outros.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: rrrosa@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas