Economia

Rendas de casa aumentaram 8,6% no segundo trimestre

Rendas de casa aumentaram 8,6% no segundo trimestre
João Carlos Santos

A renda mediana dos novos contratos de arrendamento subiu 8,6% no segundo trimestre e atingiu os 6,55 euros por m2, o valor mais alto desde o início da série (no primeiro trimestre de 2020), diz o INE

A renda mediana dos novos contratos de arrendamento de habitação celebrados no segundo trimestre do ano aumentou 8,6% face ao período homólogo, segundo os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quinta-feira.

Entre abril e junho, a renda mediana dos 21.005 novos contratos de arrendamento (mais 2,1% que no período homólogo) em Portugal atingiu 6,55 euros por metro quadrado (m2), o valor mais alto desde o início da série (no primeiro trimestre de 2020).

Face ao primeiro trimestre do ano, o número de novos contratos de arrendamento caiu e o valor do metro quadrado aumentou 6,3%.

Na variação em cadeia, o gabinete estatístico indica que "a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III", sendo que as rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,95 euros por m2), Algarve (7,41), Madeira (7,35) e Área Metropolitana do Porto (7,06).

Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, 23 dos 24 registaram um aumento da renda mediana em relação ao mesmo trimestre de 2021.

Desse grupo de concelhos, Funchal, Matosinhos e Cascais registaram os maiores aumentos percentuais (20,7%, 25,2% e 19,6%, respetivamente). Porém, os valores mais elevados foram registados em Cascais (12,71 euros por m2), Lisboa (12,61), Oeiras (11) e Porto (10,15).

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