Economia

Aeroporto de Amesterdão vai continuar a limitar passageiros até março de 2023

Aeroporto de Amesterdão vai continuar a limitar passageiros até março de 2023
Evert Elzinga/Reuters

Aeroporto de Schiphol, um dos maiores da Europa, quer reduzir o número diário de passageiros em cerca de um quinto até ao primeiro trimestre do próximo ano. A KLM estima em mais de 100 milhões de euros as receitas perdidas no inverno

O Aeroporto Schiphol em Amsterdão, que é um dos maiores da Europa, anunciou esta quinta-feira o plano de continuar a estabelecer limites de passageiros até março de 2023, enquanto tenta arranjar soluções para suprir a falta de pessoal operacional.
A decisão de estender até ao próximo ano os limites aos fluxos de tráfego está longe de agradar às companhias aéreas (que foram consultadas), segundo frisaram os responsáveis do aeroporto de Schiphol, em comunicado - frisando que o objetivo é o de assegurar “viagens seguras e confiáveis”, evitando o caos aeroportuário a que se assistiu no início do verão.
Apesar de anunciar que os limites de passageiros irão vigorar até março do próximo ano, o aeroporto de Amesterdão garante que irá analisar novamente a situação no final de 2022, o que pode levar ao encurtamento deste prazo, designadamente até ao fim de janeiro de 2023.
"Ao mesmo tempo, o aeroporto está a trabalhar ativamente para melhorar a capacidade de segurança" e a dialogar com sindicatos com vista a resolver a questão da falta de pessoal, sublinharam ainda os responsáveis do aeroporto de Schiphol.

O objetivo do aeroporto de Amesterdão é reduzir o número diário de passageiros em cerca de um quinto até março de 2023. Recorde-se que a capacidade de Schiphol já foi reduzida em quase 20% desde o início de setembro, com efeitos até ao final de outubro.

O cenário no principal aeroporto dos Países Baixos continua a ser o dos passageiros terem de enfrentar longas filas para controle de segurança, fazendo muitos perder os voos, devido à falta de trabalhadores para fazer face ao movimento.

Segundo a KLM, a principal companhia aérea que opera em Schiphol, não há alternativa à decisão do aeroporto em limitar os voos por tempo prolongado, e as receitas perdidas no próximo inverno ultrapassam 100 milhões de euros.

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