Grupo EDP derrapa e leva PSI a fechar em terreno negativo

O PSI, índice de referência da bolsa portuguesa, fechou a sessão desta segunda-feira no “vermelho”, com uma desvalorização de 1,3%, para 5415,93 pontos, o nível mais baixo desde o início de março - altura em que a guerra na Ucrânia acabara de começar.

Das 15 cotadas que compõem o índice, 11 encerraram o dia em terreno negativo, nomeadamente todos os cinco “pesos pesados” (cotadas que mais influenciam o PSI), com especial destaque para o grupo EDP.

A EDP Renováveis liderou as quedas do dia, ao derrapar 3,95%, para 21,63 euros por ação, e a EDP caiu 2,46%, para 4,608 euros.

Já o BCP perdeu 1,83%, para 0,1341 euros por ação, a Jerónimo Martins caiu 1,32%, para 20,88 euros por ação, e a Galp deslizou 0,385, para 9,358 euros.

Por outro lado, quatro cotadas terminaram o dia no “verde”. A Navigator foi a cotada que mais ganhou, ao avançar 3,37%, para 3,378 euros por ação.

Lisboa segue, assim, a Europa, onde as principais praças também encerraram em terreno negativo (à exceção de Londres), mas apresenta um pior resultado. Por exemplo, o índice de referência europeu, Stoxx 600, perdeu aproximadamente 0,35%.

Esta segunda-feira destaca-se também a queda do euro e da libra face ao dólar. O euro chegou a atingir um mínimo de vinte anos (0,9551 euros por um dólar) após a viragem à direita em Itália depois da vitória nas eleições gerais de domingo da coligação liderada pela extrema-direita. Por volta das 17h (hora de Lisboa), o euro negociava a 0,9618 euros por dólar.

Quanto à libra, desceu face ao dólar norte-americano para o nível mais baixo desde 1971, depois de o ministro das Finanças britânico ter admitido no domingo mais cortes fiscais além dos anunciados na semana passada. Esta segunda-feira chegou a negociar a 1,0568 por um dólar, tendo recuperado para 1,0677 por dólar (por volta das 17h).