Economia

Atividade de reabilitação urbana regressa a terreno negativo em agosto

Atividade de reabilitação urbana regressa a terreno negativo em agosto
RUI MINDERICO

O nível de atividade da reabilitação urbana registou em agosto uma evolução negativa de 4,6%. Até julho, o consumo de cimento subiu, assim como o montante total dos novos créditos para habitação

O nível de atividade da reabilitação urbana registou em agosto uma evolução negativa de 4,6% em termos homólogos, segundo um inquérito da associação setorial AICCOPN divulgado esta quinta-feira.

O barómetro da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) aponta ainda que o índice relativo à carteira de encomendas, que mede a opinião dos empresários quanto à evolução das obras em carteira, cresceu 1,2% em agosto, contra os 8,3% registados no mês anterior.

Relativamente à produção contratada, indicador que estima o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, aumentou para 9,9 meses em agosto face aos 8,7 meses verificados no mês homólogo de 2021.

Consumo de cimento no mercado português aumenta 2,5% até julho

Ainda esta quinta-feira, a AICCOPN revelou que o consumo de cimento no mercado português aumentou 2,5% até julho, para 2,3 milhões de toneladas, face a igual período do ano passado.

Apesar deste aumento no consumo de cimento, até julho, o número de obras licenciadas pelas câmaras municipais para construção nova ou reabilitação de edifícios residenciais caiu 0,5% para 11.321.

Já o número de fogos licenciados em construções novas viu um aumento homólogo de 3,2%, para 18.261 fogos.

Novo crédito para habitação ascendeu a 9718 milhões de euros

A AICCOPN dá ainda nota da evolução do crédito concedido por parte das instituições financeiras, lembrando que o montante do novo crédito atribuído à habitação ascendeu a 9718 milhões de euros até julho, o que corresponde a mais 13,4% em termos homólogos.

Além disso, o valor mediano da avaliação da habitação para efeitos de concessão de crédito terminou julho nos 1.417 euros por metro quadrado, numa subida homóloga de 16,1%, resultante das taxas de crescimento de taxas de crescimento de 16,7% nos apartamentos e de 13,1% no caso das moradias.

A AICCOPN destacou a Área Metropolitana de Lisboa, indicando que o número de fogos licenciados em construções novas subiu 2,7% nos 12 meses terminados em julho de 2022, para 29.082, contra os 28.307 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Destes, 14% são de tipologia T0 ou T1, 23% são de tipologia T2, 48% de tipologia T3 e 15% de tipologia T4 ou superior.

Em relação ao valor de avaliação bancária da habitação verificou-se, nesta região do país, um aumento homólogo de 17,1% até julho, assinala a associação empresarial do setor.

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