A Lisgráfica registou prejuízos líquidos de 1,2 milhões de euros no primeiro semestre, contra os lucros de 246 mil euros registados no mesmo período do ano passado, segundo o relatório de contas, divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta quarta-feira.
O relatório mostra que as vendas da Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas - que imprime diversos jornais e revistas, incluindo o Expresso - atingiram 5,1 milhões de euros no primeiro semestre, menos 13,3% do que no mesmo período de 2021 (4,5 milhões de euros).
No relatório, o Conselho de Administração da Lisgráfica afirma que, "considerando a continuidade de alguns impactos da crise gerada pelo Covid-19, conjugada com uma inflação preocupante ao nível da energia e dos preços de algumas matérias-primas”, prevê “que a atividade se mantenha ainda sob pressão".
"Contudo, existem boas perspetivas sobre novos clientes e novos mercados que o grupo tem vindo a explorar", refere o relatório, precisando que "no setor de atividade onde o grupo se enquadra os efeitos da pandemia têm um impacto elevado a nível de trabalhos comerciais (catálogos e folhetos), quanto às publicações periódicas (jornais e revistas), apesar de terem registado um decréscimo nas tiragens, continuam a ser editadas com regularidade".
O relatório afirma ainda que, "apesar destas condicionantes, tem-se verificado uma recuperação no setor gráfico e no caso concreto da Lisgráfica um incremento de faturação".
"Tendo em consideração estas circunstâncias, o Grupo revê em baixa as expectativas previstas no Plano de Recuperação para os próximos anos, antecipando um esforço redobrado para cumprimento dos compromissos financeiros", conclui o relatório.
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