O número de passageiros do Metropolitano de Lisboa, no Metro do Porto e na Soflusa/Transtejo aumentou, de janeiro a agosto, 83% face ao período homólogo de 2021, apesar de ficar ainda abaixo dos valores correspondentes aos oito primeiros meses de 2019, o último período comparável pré-pandemia.
De acordo com os dados provisórios do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, divulgados esta terça-feira, 20 de setembro, o número de passageiros nos oito primeiros meses de 2022 significa 77% da procura do período homólogo de 2019, caindo de cerca de 176 mil em 2019 para 135 mil em 2022.
Em 2020 e 2021, o número de passageiros nestes três meios de transporte nos primeiros oito meses desses anos foi de, respetivamente, 96 mil e 74 mil.
O Ministério calcula em 662 milhões de euros a despesa, entre 2019 e 2021, em transportes públicos entre o Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), o Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público (PROTransP) e apoios extraordinários para a manutenção da oferta durante o período de pandemia, altura de fortes quebras na utilização com consequências na tesouraria das empresas.
Para 2022, “ficaram inscritos 138,6 milhões de euros para o PART. A estas verbas podem acrescer mais 100 milhões de euros para assegurar os níveis de oferta nos sistemas de transportes públicos abrangidos pelo PART, tendo em conta um cenário mais adverso dos efeitos da crise pandémica no sistema de mobilidade”, acrescenta o ministério.
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