Economia

Julho teve mais turistas e dormidas do que em 2019, confirma o INE

Julho teve mais turistas e dormidas do que em 2019, confirma o INE
Horacio Villalobos/Getty Images

Portugal registou em julho um aumento de 85,4% do número de turistas e de 6,3% do número de dormidas face a julho de 2019, o último mês comparável pré-pandemia, segundo o INE

O alojamento turístico registou 8,6 milhões de dormidas em julho, mais 90,1% do que em igual período anterior e mais 4,8% face a igual mês de 2019, confirmou esta quarta-feira, 14 de setembro, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados, que confirmam as estatísticas rápidas divulgadas pelo instituto no último dia de agosto, registam no setor do alojamento turístico três milhões de hóspedes em julho passado, correspondendo a um aumento homólogo de 85,4% e de 6,3% face a julho de 2019, período pré-pandemia.

Em julho, o mercado interno contribuiu com 2,9 milhões de dormidas (+9,1%) e os mercados externos totalizaram 5,7 milhões (+205,2%). Face a julho de 2019, o mercado interno cresceu 15,8% e os mercados externos atingiram o mesmo nível de 2019.

Os proveitos totais em julho aumentaram 131,9% para 682,1 milhões de euros e os proveitos de aposento atingiram 535,0 milhões de euros, refletindo um crescimento de 138,8%. Comparando com julho de 2019, período anterior à pandemia, registaram-se aumentos de 27,6% em ambos.

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 86,1 euros em julho e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 127,2 euros. Em relação a julho de 2019, o RevPAR aumentou 23,0% e o ADR cresceu 19,0%.

No conjunto dos primeiros sete meses de 2022, as dormidas aumentaram 194,3% (+58,5% nos residentes e +406,2% nos não residentes).

Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas decresceram 4,4%, consequência da diminuição das dormidas de não residentes (-9,4%), dado que as de residentes cresceram 7,8%.

Os proveitos acumulados no período de janeiro a julho de 2022 cresceram 239,4% no total e 242,9% nos relativos a aposento (+10,0% e +11,0%, face a igual período de 2019, respetivamente).

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