O último trimestre deste ano vai ser de abrandamento da procura por crude, estima a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), principalmente devido ao abrandamento forte da economia chinesa. Porém, a procura irá regressar em força no ano de 2023, prevê a agência.
Segundo notícia da Reuters de 14 de setembro, que cita o relatório mensal da instituição, “a procura global por petróleo continua sob pressão da incerta economia chinesa e do atual abrandamento nas economias da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico)”.
A instituição reviu em baixa a previsão para este ano de crescimento de procura para os 2 milhões de barris por dia, cortando em 110 mil barris a previsão anterior.
Se o aumento da procura por crude que houve este ano se deveu principalmente aos países desenvolvidos membros da OCDE, esse crescimento foi contrabalançado por um recuo da procura na China e noutros países não-membros da organização, que tem vindo a aplicar confinamentos para conter a pandemia da covid-19.
Se a China reabrir em 2023, os países não-membros da OCDE significarão 75% do crescimento na procura por crude nesse ano. Para 2023, a IEA manteve a previsão de um crescimento de 2,1 milhões de barris por dia.
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