Economia

Taxa de desemprego britânica cai para mínimos de 1974

Bandeira do Reino Unido junto ao mítico Big Ben, no Palácio de Westminster, em Londres
Bandeira do Reino Unido junto ao mítico Big Ben, no Palácio de Westminster, em Londres
JUSTIN TALLIS / AFP / GETTY IMAGES

A taxa de desemprego britânica do trimestre entre maio e julho está em mínimos de 48 anos, com um recorde de vagas de emprego em aberto e um aumento da taxa de inatividade

A taxa de desemprego do Reino Unido caiu para 3,6% no trimestre com fim em julho deste ano, a mais baixa desde 1974, anunciou esta terça-feira, 13 de setembro, a autoridade estatística britânica ONS, com a saída de trabalhadores do mercado laboral a aumentar ainda mais a pressão sobre recrutadores com grande falta de mão-de-obra.

A queda deveu-se principalmente ao aumento da taxa de inatividade para 21,7%, com a saída de estudantes e de doentes prolongados do mercado de trabalho.

A falta de mão-de-obra no Reino Unido - com 1,2 milhões de ofertas de trabalho por preencher - não está, até agora, a forçar os empregadores a remunerar melhor os trabalhadores com salários que compensem totalmente a perda de poder de compra.

Segundo a ONS, a remuneração média total dos trabalhadores (que inclui rendimentos extra como bónus) cresceu 5,5% no período em causa, ao passo que, ajustada à inflação, caiu 2,6%.

A inflação britânica em julho deste ano foi estimada em 10,1%, com o Banco de Inglaterra a proceder a sucessivos aumentos das taxas de juro de referência para tentar conter o aumento dos preços.

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