Economia

Mais abrandamento à espreita nas grandes economias mundiais nos próximos seis a nove meses, avisa a OCDE

Mais abrandamento à espreita nas grandes economias mundiais nos próximos seis a nove meses, avisa a OCDE
AFP/Getty Images

As grandes economias mundiais e os 38 países membros da OCDE deverão continuar a ver um abrandamento da atividade económica nos próximos seis a nove meses, de acordo com os indicadores avançados recolhidos pela organização

As grandes economias mundiais deverão continuar a registar um abrandamento nos próximos seis a nove meses, de acordo com os indicadores avançados compósitos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgados esta segunda-feira, 12 de setembro, com a inflação, a guerra na Ucrânia e a pandemia da covid-19 a degradarem as condições de vida.

A atividade económica dos 38 países membros da organização no seu todo também deverá continuar a abrandar, antecipam estes indicadores avançados da OCDE.

Estes indicadores agregam dados dos países em questão, muitos deles já disponíveis até agosto deste ano, relativos a encomendas de empresas, licenciamentos, índices de confiança, taxas de juro de longo-prazo, entre outros, com o denominador comum de anteciparem tendências futuras da atividade económica.

Segundo o comunicado divulgado esta segunda-feira pela OCDE, os indicadores avançados compósitos preveem um abrandamento nas grandes economias mundiais: Canadá, Reino Unido, Estados Unidos, França, Alemanha e Itália. A zona euro no seu todo também deverá registar um abrandamento da atividade económica, antecipa a OCDE.

O Japão, por sua vez, deverá manter um crescimento estável, ao passo que a China e o Brasil, entre os emergentes, deverão ver um abrandamento. Na Índia, o crescimento económico continua estável, segundo os indicadores compósitos avançados.

A OCDE ressalva no comunicado que fatores de instabilidade como a pandemia da covid-19 e a guerra na Ucrânia, tal como o acelerar da inflação, podem provocar alterações mais fortes do que o normal nos indicadores compósitos avançados, “devendo ser interpretados com cuidado e a sua magnitude encarada como uma indicação da força do sinal em vez de uma medida do crescimento da atividade económica”.

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