Economia

Vinci e Aena agigantam-se no Brasil na corrida às privatizações dos aeroportos

10 setembro 2022 23:26

Foto: Vinci

Francesa Vinci, concessionária da ANA, é o maior operador de aeroportos em língua portuguesa e a expansão poderá não ficar por aqui

10 setembro 2022 23:26

Estão a agigantar-se as gestoras aeroportuárias mundiais, numa disputa em que a francesa Vinci, concessionária da ANA — Aeroportos de Portugal, e a espanhola Aena têm dado cartas. O Brasil, que tem estado a privatizar os aeroportos nos últimos meses, através de leilões competitivos, tem sido palco do interesse de expansão daquelas que são hoje duas das gigantes internacionais. Com o número de passageiros transportados a bater recordes, a gestão aeroportuária tem-se revelado um negócio atrativo, já que as receitas vêm não só das taxas aeroportuárias e do handling (logística) como também do arrendamento do espaço para lojas e estacionamento, entre outros.

A expectativa de que o negócio é rentável — e a ANA tem sido uma prova disso para a Vinci — levou inclusive um grupo de investidores portugueses e internacionais a juntarem-se para propor a construção de um novo aeroporto em Portugal, com localização em Santarém. Um projeto que propõem que avance sem investimento público e financiado apenas por taxas aeroportuárias, conforme o Expresso já noticiou (ver página 5).