O índice de volume de negócios na indústria registou em julho um crescimento homólogo de 24,3%, menos 7,3 pontos percentuais do que em junho, continuando a ser influenciado pelo “expressivo” aumento de preços na indústria, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“O resultado global continuou fortemente influenciado pelo aumento dos preços na indústria, cuja variação se situou em 24,8% (25,6% em junho)”, explica o INE.
Excluindo o agrupamento de energia, as vendas na indústria tiveram um aumento de 16,6% (24,4% em junho).
O índice de vendas para o mercado nacional cresceu 22,6% (27,3% em junho), contribuindo com 13,1 pontos percentuais (p.p.) (15,8 p.p. em junho) para a variação do índice total.
Já as vendas para o mercado externo cresceram 26,6% (37,6% no mês anterior), originando um contributo de 11,2 p.p. (15,8 p.p. em junho).
Por agrupamentos, o da energia deu o contributo mais expressivo para a variação do índice total, de 10,9 p.p., em resultado do crescimento de 54,9% (60,4% em junho).
Já o de bens intermédios e o de bens de consumo apresentaram aumentos de 18,5% e 16,2% (23,9% e 15,7% no mês precedente), tendo contribuído com 6,8 p.p. e 4,6 p.p., respetivamente.
Os bens de investimento, por sua vez, tiveram um aumento de 130%, após o aumento de 43,5% no mês precedente, contribuindo com 1,9 pontos percentuais.
Em termos mensais, o índice de volume de negócios na indústria aumentou 1,1% em julho deste ano, contra 0,6% no mês anterior.
Os aumentos homólogos do emprego, das remunerações e das horas trabalhadas fixaram-se em 2,9%, 6,8% e 1,7% em julho, contra as subidas de 2,9%, 6,6% e 2,6% no mês anterior, pela mesma ordem.
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