O Abanca realizou esta quarta-feira, dia 7 de setembro, pela segunda vez uma emissão de obrigações verdes preferenciais sénior no montante de 500 milhões de euros.
O objetivo desta emissão, que paga um cupão de 5,25% é manter o cumprimento “do requisito mínimo de fundos próprios e passivos elegíveis ( Minimum Requirement for own funds and Eligible Liabilities ou MREL na sigla em inglês) estabelecido pelo regulador”.
Em comunicado o Abanca sublinha que, com esta emissão de 500 milhões de euros, o banco “já excede o requisito MREL para 2022 em mais de 210 pontos de base”.
E “c om esta operação aumenta as suas almofadas anti-crise e cumpre um dos objetivos estabelecidos no Plano de Ação Banca Sustentável e Responsável 21-24”.
Em 2021 o banco realizou a sua primeira emissão de obrigações verdes. “As classificações da Fitch (BBB-) e Moody's (Baa3) dão o estatuto de grau de investimento aos títulos”, realça o Abanca em comunicado.
Procura duplicou oferta
A procura mais do que duplicou o montante emitido, refere o Abanca, que adianta que “a operação contou com mais de 100 ordens individuais”.
Os títulos foram colocados “entre clientes institucionais e contrapartes elegíveis, com uma presença notável de investidores especializados com perfil ESG [sigla para Environmental, Social and Governance], que valorizam o rigor da abordagem ESG, apoiados pela opinião da Sustainalytics sobre o enquadramento”.
Este tipo de obrigações destina-se a financiar projetos climáticos e ambientais que cumpram os requisitos de sustentabilidade energética e envolvam tecnologias limpas, entre outros critérios.
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