O número de assinantes de televisão por subscrição em Portugal cifrou-se nos 4,4 milhões no primeiro semestre deste ano, uma subida de 3%, ou 130 mil, face ao semestre homólogo, segundo dados divulgados esta quarta-feira, 7 de setembro, pela Anacom - Autoridade Nacional das Comunicações.
Segundo o regulador das telecomunicações, “a taxa de crescimento foi inferior à registada nos anos anteriores (+3,5% no primeiro semestre de 2021 e +3,8% no primeiro semestre de 2020)”.
“O crescimento do serviço deveu-se às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH), que registaram mais 272 mil assinantes face ao mesmo semestre do ano anterior (+11,7%), atingindo 2,6 milhões de assinantes. Este crescimento resultou não só da captação de novos clientes, mas também da transferência para FTTH de clientes que anteriormente se encontravam suportados noutras redes”, pode ler-se no comunicado da Anacom.
Segundo o regulador, a fibra ótica tem sido, desde 2018, a principal forma de acesso ao serviço de televisão por assinatura. No final do primeiro semestre deste ano, “representava 59% do total de assinantes, seguindo-se a televisão por cabo (28,8%), a televisão via satélite (8,6%) e o ADSL (3,6%)”, detalha a Anacom.
Nos primeiros seis meses de 2022, 94,8% das famílias tinham acesso ao serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição, uma subida de 2,5 pontos percentuais face ao semestre homólogo.
Por prestador de serviço, “a Meo foi o prestador com a quota de assinantes do serviço de TVS mais elevada (40,8%), seguindo-se o grupo NOS (37,4%), a Vodafone (18,6%) e a Nowo (3,1%)”, segundo a Anacom.
A Vodafone e a Meo captaram, em termos líquidos, mais assinantes no primeiro semestre face ao período homólogo, com aumentos de quotas de mercado de 0,7 pontos percentuais e de 0,4 pontos percentuais, respetivamente. As quotas da NOS e da Nowo diminuíram 0,8 pontos percentuais e 0,3 pontos percentuais, respetivamente.
“No segmento residencial, a Meo detinha a quota mais elevada (39,3%), seguindo-se o grupo NOS (38,5%), a Vodafone (18,7%) e a Nowo (3,4%). As quotas da Vodafone e da Meo aumentaram (+0,6 e +0,3 p.p., respetivamente), enquanto as quotas do grupo NOS e da Nowo registaram diminuições (-0,7 e -0,3 p.p., respetivamente)", conclui a Anacom.
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