Há dois grandes desafios para a dívida portuguesa nos próximos anos: reduzir o nível de endividamento abaixo de 100% do Produto Interno Bruto (PIB) e sair do ‘clube’ de risco das economias do euro com spreads (diferencial face ao custo de financiamento da dívida alemã, que serve de referência) elevados. Esses desafios são em primeira linha do governo de António Costa e do ministro das Finanças, Fernando Medina, mas também do novo presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), Juan Miguel Martín Iglesias, que entra em funções esta quinta-feira para um mandato de três anos.
Apesar do choque da pandemia (que fez subir o nível de endividamento para um máximo histórico em 2020), Miguel Martín herdou da anterior presidente, Cristina Casalinho, uma dinâmica recente marcada por duas tendências positivas e uma negativa.
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