Economia

E.On, Engie e TES vão explorar a quinta unidade de regaseificação na Alemanha

E.On, Engie e TES vão explorar a quinta unidade de regaseificação na Alemanha
Felix Cesare/Getty Images

A quinta unidade flutuante de regaseificação alemã irá ser explorada em parceria pelas energéticas E.On, Engie, e Tree Energy Solutions, numa altura em que o país tenta reduzir a dependência da Rússia

A quinta unidade flutuante de regaseificação de gás natural liquefeito na Alemanha irá ser explorada em parceria pelas energéticas alemã E.On, a francesa Engie, e pela empresa belga de soluções de hidrogénio verde Tree Energy Solutions (TES), foi anunciado esta quinta-feira, 1 de setembro.

As três empresas irão operar a quinta unidade flutuante de regaseificação - plataformas no mar que recebem gás natural liquefeito (GNL) e que o reconvertem em estado gasoso - depois de terem sido selecionadas para tal pelo Ministério da Economia e da Proteção do Clima da Alemanha.

A plataforma deverá começar a funcionar no início do inverno de 2023 e terá uma capacidade de importação anual de perto de 5 mil milhões de metros cúbicos de gás natural, ou cerca de 5% das necessidades anuais de consumo alemãs, segundo as empresas.

A unidade flutuante foi fretada por cinco anos à Excelerate Energy, empresa norte-americana especialista em soluções de gás natural liquefeito, e será mantida no porto de águas profundas de Wilhelmshaven, no mar do Norte, onde a TES já estava, desde 2019, a preparar um terminal de hidrogénio, com início de funcionamento previsto para 2025.

Depois de ver as importações de gás natural russo fortemente reduzidas após a invasão da Ucrânia em fevereiro, a Alemanha tem vindo a envidar esforços para assegurar a capacidade de armazenamento necessária para satisfazer as suas necessidades energéticas para os próximos meses, competindo num mercado internacional onde o gás natural é escasso.

E a unidades flutuantes de regaseificação - navios metaneiros capazes de receber e converter o gás liquefeito de novo no estado gasoso - ainda o são mais. Mas infelizmente para a Alemanha, com pouca capacidade em terra para receber importações de gás além do russo, é a única solução no curto-prazo para conseguir garantir um nível saudável de reservas para o inverno.

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