Economia

Número de empresas com despedimentos coletivos cai 22,6% até julho para 178

Número de empresas com despedimentos coletivos cai 22,6% até julho para 178
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O número de despedimentos coletivos comunicados pelas empresas caiu 22,6% entre janeiro e julho face ao período homólogo, segundo a Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho

O número de despedimentos coletivos comunicados pelas empresas foi de 178 entre janeiro e julho, uma redução de 22,6% face ao mesmo período de 2021, segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

Também o número de trabalhadores a despedir caiu em 30,3% nos primeiros sete meses do ano em termos homólogos, para 1.761, tendo sido efetivamente despedidos 1668, enquanto 61 trabalhadores foram abrangidos por outras medidas e 32 viram o seu processo revogado.

Entre janeiro e julho, das 178 empresas que comunicaram despedimentos coletivos, 75 eram microempresas, 69 pequenas empresas, 29 médias empresas e cinco grandes empresas.

Quanto às regiões, 98 empresas são de Lisboa e Vale do Tejo, 53 do Norte, 16 do Centro, sete do Algarve e quatro do Alentejo.

Já considerando apenas o mês de julho, 30 empresas comunicaram despedimentos coletivos (face a 28 no mesmo mês de 2021), tendo 15 empresas despedido efetivamente 141 trabalhadores.

Em julho, 45% dos processos verificaram-se em médias empresas, 31% em pequenas empresas e 24% em microempresas, tendo a maioria (70%) ocorrido em Lisboa e Vale do Tejo e 30% no Norte.

O setor de atividade mais afetado em julho foi o das indústrias transformadoras e o fundamento mais usado para o despedimento foi a redução de pessoal (49%), seguido pelo encerramento definitivo (38%) e pelo encerramento de secções (13%).

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