Indicador de confiança dos consumidores estabiliza em agosto
A confiança dos consumidores portugueses estabilizou em agosto, mas o indicador de clima económico, que mede a confiança dos empresários, deteriorou-se, segundo o INE
A confiança dos consumidores portugueses estabilizou em agosto, mas o indicador de clima económico, que mede a confiança dos empresários, deteriorou-se, segundo o INE
O indicador de confiança dos consumidores em Portugal estabilizou em agosto, após ter aumentado no mês anterior e mantém-se “num patamar relativamente estável desde a forte queda registada em março”, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A estabilização deste indicador resultou, segundo o INE, de um contributo negativo das expectativas relativas à evolução futura da realização de compras importantes por parte das famílias, que foi compensado pelo contributo positivo das restantes componentes. Nestas incluem-se as opiniões e expectativas relativas à situação financeira do agregado familiar e perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país.
De acordo com o INE, o saldo das opiniões dos consumidores portugueses sobre a evolução passada dos preços manteve-se em agosto no nível máximo da série, na sequência da trajetória ascendente iniciada em março de 2021.
Apesar desta estabilização da confiança dos consumidores, o indicador de clima económico, que resulta de inquéritos às empresas, diminuiu em agosto, contrariando o aumento registado em julho, e afastando-se do nível observado em fevereiro, quando atingiu o máximo desde março de 2019.
Segundo o INE, “os indicadores de confiança diminuíram no comércio, na indústria transformadora e na construção, de forma mais intensa no último caso, tendo-se verificado um aumento no indicador dos serviços”.
O instituto estatístico nota que “os saldos das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda diminuíram no comércio, na indústria transformadora e nos serviços, tendo estabilizado na construção e obras públicas, após terem registado máximos em junho na construção e obras públicas, em abril na indústria transformadora e nos serviços e em março no comércio”.
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