A Scandinavian Airlines Systems (SAS) revelou, esta sexta-feira, que teve um prejuízo de 5810 milhões de coroas suecas (cerca de 550 milhões de euros) nos primeiros nove meses do ano fiscal (de novembro de 2021 a julho de 2022), mais 0,5% face a igual período anterior.
O agravamento do prejuízo contabilizado pela SAS, entre novembro do ano passado e julho deste ano, também se deveu aos efeitos à greve realizada pelos pilotos no mês de julho, que custou à companhia aérea 1400 milhões de coroas suecas (cerca de 132 milhões de euros), a que acrescem as interrupções nos voos que afetaram a indústria da aviação no período em análise.
O resultado operacional líquido (EBIT) foi negativo em 3240 milhões de coroas suecas (307 milhões de euros), o que representou uma queda de 35% em termos homólogos.
As receitas, por sua vez, ascenderam a 21.173 milhões de coroas suecas (2004 milhões de euros), o que correspondeu a um acréscimo de 158% face a igual período anterior.
No terceiro trimestre (maio a julho), por sua vez, o prejuízo da companhia aérea foi de 1848 milhões de coroas suecas (175 milhões de euros), um aumento homólogo de 38%, enquanto o ebit apresentou um valor negativo 1148 milhões de coroas suecas (109 milhões de euros), quebrando 35%.
Em fevereiro, a SAS apresentou um plano de redução de custos anual de 7500 milhões de coroas suecas (704 milhões de euros), com o objetivo de melhorar a liquidez.
A companhia aérea escandinava, com voos para os aeroportos de Faro, Lisboa e Madeira, em Portugal, é controlada pelos Estados dinamarquês e sueco, que detém, respetivamente, quase 22% do seu capital e que estão a negociar a recuperação da empresa de aviação.
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