Economia

Alibaba já dispensou quase 15 mil trabalhadores desde o início do ano

D.R.
D.R.

A Alibaba prescindiu de quase 10.000 funcionários no segundo trimestre de 2022, sinalizando uma forte contração do negócio numa das maiores tecnológicas do mundo. Este ano já saíram 6% dos trabalhadores

Depois de ter reduzido o seu quadro de pessoal em 4375 funcionários no primeiro trimestre, a Alibaba prescindiu de quase 10.000 trabalhadores no segundo trimestre de 2022, sinalizando uma forte contração do negócio naquela que é uma das maiores empresa de comércio eletrónico do mundo, segundo notícia da "Bloomberg" desta terça-feira, 9 de agosto.

A empresa fundada por Jack Ma reduziu o número de funcionários em 9241 no segundo trimestre de 2022, chegando ao fim de junho com pouco mais de 245 mil trabalhadores, de acordo com as mais recentes contas da empresa consultadas pela agência.

A Alibaba encontra-se a lidar com desafios regulatórios na China e nos Estados Unidos, com Pequim a impedir que fizesse operações de dispersão em bolsa de unidades de negócio em mercados de capitais como o norte-americano e a impor pesadas multas por práticas anticoncorrenciais.

Nos Estados Unidos, o regulador dos mercados poderá excluir a Alibaba da bolsa de valores de Nova Iorque, onde é cotada, se esta não divulgar os registos das suas auditorias. Pequim impede que os arquivos sejam divulgados a estrangeiros.

A redução do número de trabalhadores de uma das maiores tecnológicas do mundo mimetiza o que está a acontecer nas congéneres norte-americanas e japonesas, com despedimentos e congelamento de contratações. Isto numa altura em que o abrandamento da atividade económica e o aumento das taxas de juro pelos bancos centrais ameaçam a rendibilidade destas empresas.

0A corretora Robinhood, a plataforma de streaming Netflix, e o 'unicórnio' com ADN português Remote são exemplos deste 'corte' a direito nos quadros de pessoal.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: piquete@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas