Economia

Alibaba, colocada na lista negra do regulador, luta para se manter em Wall Street

D.R.
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A chinesa Alibaba disse que "se iria esforçar" para manter o seu lugar em Wall Street, apesar dos planos da comissão valores mobiliários, que a adicionou a uma lista de empresas chinesas que serão proibidas de negociar nos Estados Unidos

O gigante chinês do comércio eletrónico, Alibaba, disse que "se iria esforçar" para manter o seu lugar na Bolsa de Valores de Nova Iorque, depois dos planos da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) de retirar a empresa e mais cerca de 200 em 2024, segundo o "Financial Times".

A SEC adicionou, na sexta-feira, o Alibaba a uma lista de empresas chinesas que serão proibidas de negociar nos Estados Unidos se não fornecerem acesso a arquivos de auditoria, levando a uma queda de 11% nas ações da empresa.

Esta segunda-feira, em Hong Kong, as ações do Alibaba em Hong Kong caíram 3,7%, e a empresa de Jack Ma veio a público dizer que vai "continuar a monitorizar os desenvolvimentos do mercado" e que "se irá esforçar para se manter cotada em Nova Iorque e Hong Kong".

A SEC tem vindo a adicionar várias chinesas à sua lista de empresas que violam as regras de divulgação de auditoria ao arquivar os seus relatórios anuais de 2021. Mas as empresas chinesas são proibidas por Pequim de fornecer aos reguladores estrangeiros arquivos de auditoria.

Assim, a continuação de Alibaba na bolsa vai depender de um acordo entre Pequim e o governo de Joe Biden.

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