China voltou a aproveitar petróleo russo barato em junho

As refinarias chinesas voltaram a aproveitar o petróleo russo a preços reduzidos pelo segundo mês consecutivo
As refinarias chinesas voltaram a aproveitar o petróleo russo a preços reduzidos pelo segundo mês consecutivo, fazendo com que Moscovo voltasse a ser o principal fornecedor de crude a Pequim, segundo dados alfandegários do governo da China analisados pela Reuters.
A China está a poupar, assim, face a petróleo mais caro de outras geografias, como o crude da Arábia Saudita.
As importações de crude russo pela China cresceram 10%, em junho, face ao mês homólogo, para as 7,29 milhões de toneladas, ou 1,77 milhões de barris por dia, mas abaixo do recorde de 2 milhões de barris por dia registado em maio.
Da Arábia Saudita, a China importou, em junho, menos 30% face ao mês homólogo, comprando aos sauditas 5,06 milhões de toneladas, o que equivale a 1,23 milhões de barris por dia. Em maio tinham comprado 1,84 milhões de barris por dia.
De janeiro a junho, as importações chinesas de crude russo subiram 4% para as 41,3 milhões de toneladas, ou 1,67 milhões de barris por dia. Segundo a Reuters, ainda está atrás das da Arábia Saudita, com 43,3 milhões de toneladas, ou 1,75 milhões de barris por dia, menos 1% face ao período homólogo.
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