Economia

Faturação da fabricante de autoclismos OLI no primeiro semestre cresce 15%, para 41 milhões de euros

A partir de Aveiro, a OLI impos-se como o maior fabricante de autoclismos da Europa do Sul
A partir de Aveiro, a OLI impos-se como o maior fabricante de autoclismos da Europa do Sul

A OLI, empresa portuguesa que fabrica autoclismos, teve o seu melhor primeiro semestre em 68 anos de atividade, com a Europa a alavancar as vendas

A produtora de autoclismos OLI anunciou esta segunda-feira ter obtido no primeiro semestre o melhor resultado em 68 anos de atividade, com a faturação a aumentar 15%, para 41,3 milhões de euros, face ao mesmo período de 2021.

“Este resultado representa o melhor primeiro semestre de sempre da empresa, que comemora este ano 68 anos de vida”, avança a OLI em comunicado, apontando como objetivo para o exercício completo de 2022 um volume de negócios de 80 milhões de euros, o que representa um crescimento de 15% face a 2021.

De janeiro a junho, a OLI diz ter sido “na Europa que continuou a alavancar a sua expansão internacional”: Na Europa do Sul (Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia), o principal destino das suas exportações, registou um crescimento de 11%, enquanto na Europa Central (Bulgária, Croácia, República Checa, Roménia, Albânia, Sérvia e Polónia) as vendas aumentaram 12% em termos homólogos.

No primeiro semestre, a OLI exportou para um total de 82 países dos cinco continentes mais de 75% da produção (autoclismos interiores e exteriores, placas de comando, torneiras de boia e válvulas de descarga) do seu complexo industrial em Aveiro, que labora ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana.

Citado no comunicado, o administrador da OLI, António Ricardo Oliveira, refere que o exercício até junho foi “fortemente condicionado pela volatilidade de preços e disponibilidade das matérias-primas, o que obrigou a empresa a adaptar-se continuamente aos diferentes condicionalismos sempre imprevisíveis”

“O impacto da Guerra na Ucrânia provocou o abrandamento das exportações para o leste da Europa, porém, a OLI continuou a intensificar a sua estratégia de internacionalização e, ao longo do primeiro semestre, encontrou novas oportunidades em diversas latitudes, como por exemplo o Egipto”, destaca.

“Ainda na atividade comercial – acrescenta – acompanhámos a consolidação da OLI em projetos de arquitetura e de imobiliário nacionais e internacionais de referência, que reflete a perceção positiva e de valor acrescentado que a marca aufere junto de prescritores, nomeadamente arquitetos”.

Já a nível industrial, António Ricardo Oliveira aponta a ampliação feita no complexo industrial em Aveiro, com o objetivo de “aumentar a capacidade instalada e a eficiência logística e, consequentemente, oferecer uma melhor capacidade de resposta aos clientes”.

A OLI apresenta-se como “a maior produtora de autoclismos da Europa do Sul”, exportando 76% da produção para 80 países dos cinco continentes.

Com um total de 424 colaboradores em Portugal, a empresa registou, em 2021, um volume de negócios de 70,4 milhões de euros, assegurado por uma produção anual de dois milhões de autoclismos e três milhões de mecanismos.

Reclamando ser “a única empresa portuguesa a produzir autoclismos interiores”, a OLI diz ter, atualmente, 38 patentes registadas.

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