14 fevereiro 2022 19:50
Foto: Getty Images
No ano passado, as áreas com maior peso na Administração Central foram a Educação e a Saúde, representando em conjunto 61,0% do emprego no Estado, um crescimento face aos 58,8% de 2011
14 fevereiro 2022 19:50
A 31 de dezembro de 2021, contabilizavam-se 733.495 postos de trabalho no Estado, uma subida de 2% face ao ano passado, e de 0,8% face a 2011, que equivale a 5710 empregos, de acordo com a Síntese Estatística do Emprego Público relativa ao quarto trimestre Porém, o número do emprego público total mantém-se ainda abaixo dos valores de há uma década, tal como o peso relativo dos empregos na Administração Central no conjunto da população ativa.
Em relação ao ano passado, as áreas com maior peso na Administração Central são a Educação e a Saúde, representando em conjunto 61,0% do emprego no Estado, um crescimento face aos 58,8% de 2011.
Citando dados da OCDE, a Síntese recorda que “no quadro da população ativa e da população empregada, o peso do emprego público mantém-se abaixo do verificado em 2011. O peso da Administração Pública no total da população ativa era de 14,3% em 2011 e, apesar do contexto pandémico, é de 14,1% no final de 2021. No que respeita ao peso da administração pública no total da população empregada, este era de 16,7% em 2011 e é de 15,1% em 2021”.
Em termos de habilitações literárias, a Função Pública viu a percentagem de trabalhadores com ensino superior crescer de 48,7% em 2011 para os 54,3% em 2020, mais de metade dos funcionários. E os trabalhadores com estudos além da licenciatura alcançaram, em 2020, os 11,2%, sendo que 8,1% dizem respeito a mestrados e 3,1% a doutoramentos. Em 2011, a quota era de 5,3% – 3,3% mestrados e 2% doutoramentos.
Finalmente, no que toca a remunerações, a análise da Síntese aponta que, em 2012, o valor médio anual situou-se em 1382,40 euros, alcançando, em 2021, um valor médio estimado de 1560 euros.