Economia

Continuidade do Efisa depende da venda que está desde 2019 por concretizar

5 setembro 2021 23:59

Diogo Cavaleiro

Diogo Cavaleiro

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Jornalista

d.r.

Auditor deixa alerta sobre situação do banco que está na esfera do Estado

5 setembro 2021 23:59

Diogo Cavaleiro

Diogo Cavaleiro

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Jornalista

Está difícil para o Estado deixar de ter um terceiro banco, o Efisa, para lá da CGD e do Banco do Fomento. Desde 2015 que há tentativas para a venda do banco de investimento herdado do BPN, mas, por agora, sem sucesso. O comprador com que há contrato assinado — que é parceiro do Novo Banco em Cabo Verde — ainda não satisfez todas as dúvidas dos supervisores, nem mesmo depois de entregar um novo dossiê. O auditor externo, a EY, considera que o insucesso da venda pode pôr o banco em graves dificuldades.

“Existe uma incerteza material que pode colocar dúvidas significativas sobre a capacidade do banco em manter-se em continuidade, estando dependente do sucesso da operação de venda e das políticas e decisões a adotar pelas entidades que o controlem direta e indiretamente, nomeadamente no que respeita ao seu suporte financeiro e às perspetivas futuras quanto à sua atividade”, é uma consideração da EY na certificação legal de contas do ano passado. Ou seja, ou há venda, ou o atual acionista, o Estado, tem de pensar em alternativas (como capitalizações).